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Desemprego é o menor para julho em 9 anos diz IBGE
25/08/2011 - 11:05  
  
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São Paulo | 25/08/2011 09:03

A taxa de desemprego no Brasil foi de 6% em julho, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. O resultado é o menor para o mês desde o início da série histórica, em 2002.

O desemprego registrou ligeiro recuo em relação a junho, quando a taxa ficou em 6,2%. Em relação a julho de 2010 (6,9%), a queda foi de 0,9 ponto percentual.

Segundo o IBGE, a população desocupada nas seis regiões metropolitanas pesquisadas ficou estável em relação a junho, com 1,4 milhão de pessoas. Na comparação com julho de 2010, houve queda de 12,1% - o que indica "menos 200 mil pessoas a procura de trabalho".

O nível da ocupação – que indica a proporção de pessoas empregadas em relação às em idade ativa – ficou estável frente a junho, em 22,5 milhões. Frente a julho de 2010, observa-se aumento de 2,1%, ou 456 mil pessoas.

No setor privado, o número de trabalhadores com carteira assinada subiu 1,2% frente a junho, para 10,9 milhões de pessoas. Na comparação anual, a alta foi de 7,1%.

Salários

O rendimento médio real habitual do trabalhador brasileiro subiu 2,2% frente a junho e chegou a R$ 1.612,90 em julho, o valor mais alto para o mês desde 2002. Frente a 2010, o avanço é de 4%.

A massa de rendimento real habitual ficou 2,7% acima do valor registrado em junho e subiu para R$ 36,6 bilhões. Frente ao mesmo mês de 2010, houve alta de 6%.

A massa de rendimento real efetivo dos ocupados ficou em R$ 36,2 bilhões, 2,5% maior que em junho e 6,0% no ano.

Em comparação a julho de 2010, quando a taxa ficou em 6,9%, foi registrado recuo de 0,9 ponto percentual.

Desemprego mensal (Foto: Editoria de Arte/G1)

A população desocupada ficou estável em relação ao mês anterior, em 1,4 milhão de pessoas. Sobre julho do ano passado, apresentou queda de 12,1%, ou seja, menos 200 mil pessoas a procura de trabalho.

A população ocupada ficou em 22,5 milhões e também não apresentou variação significativa frente a junho, diz o IBGE. No confronto com julho de 2010, ocorreu aumento de 2,1%, um adicional de 456 mil ocupados.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficou em 10,9 milhões, alta de 1,2% na comparação com junho. Na comparação anual, houve elevação de 7,1%, um adicional de 726 mil postos de trabalho com carteira assinada.

Rendimento
O rendimento médio real habitual dos ocupados ficou em R$ 1.612,90, o valor mais alto para o mês de julho desde 2002, e apresentou alta de 2,2% na comparação mensal e de 4% frente a julho do ano passado.

Na análise regional, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores subiu frente a junho 4,1% em Recife, 6% em Salvador, 2,8% no Rio de Janeiro, 1,7% em São Paulo, 1,9% em Porto Alegre e ficou estável em Belo Horizonte.

Na comparação com julho de 2010, houve crescimento em Recife (1,5%), Salvador (9,5%), Belo Horizonte (4,2%), Rio de Janeiro (6,2%), São Paulo (2,0%) e Porto Alegre (5,7%).

Regiões metropolitanas
A taxa de desocupação não registrou variações significativas nas regiões metropolitanas na comparação com o mês anterior. Frente a julho de 2010, foram registradas quedas em Recife (3,7 pontos percentuais) e em Salvador (2,5 pontos percentuais).

Nível de ocupação
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa), ficou estimado em 53,6% no total das seis regiões, uma estabilidade frente a junho e também em relação a julho do ano passado.

Regionalmente, na comparação mensal, todas as regiões apresentaram resultados estáveis, aponta o IBGE. Frente a julho de 2010, ocorreu variação significativa apenas em Recife, onde o indicador subiu 2,4 pontos percentuais (passou de 44,7% para 47,1%), ressalta o instituto.

Atividades
A análise da ocupação segundo a atividade mostrou que, de junho para julho, foi verificada variação apenas nos serviços domésticos, com declínio de 4,4%, e dos outros serviços, com elevação de 3%.

Na comparação anual, ocorreu acréscimo no contingente de trabalhadores da construção e dos serviços prestados à empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, de 5,5% (90 mil pessoas) e 7,3% (243 mil pessoas), respectivamente. Os demais grupos alteraram no período.

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